Em julho de 1985 casei-me. No final do mesmo ano eu me mudaria para Porto Alegre, sonho constante de todo o gaúcho desterrado. Gaúcho é bicho muito esquisito: longe de sua terra, quer sempre voltar. Enquanto não volta, cerca-se de elementos familiares como discos do Kleiton & Kledir, o livro Contos e Lendas do Sul, do Simões Lopes Neto, o onipresente chimarrão e, claro, outros gaúchos e gaúchas com os quais compartilha o amargo e a saudade.